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Após Fux absolver Bolsonaro e expor a Corte, Cármen Lúcia e Zanin são os próximos a votar

Em meio a um julgamento tenso no Supremo Tribunal Federal (STF), na Primeira Turma, a ação penal 2.668 tenta impor uma alegada conspiração destinada a invalidar o pleito presidencial de 2022 e prolongar o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde ao lado de outros sete aaliados.

Na sessão de quarta-feira (10 de setembro), o ministro Luiz Fux proferiu seu voto em mais de 12 horas de exposição, gerando fortes divergências com o relator Alexandre de Moraes e o ministro Flávio Dino.

Fux questionou os conceitos dos delitos de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, considerando o primeiro como abrangente do segundo, o que poderia atenuar eventuais punições. Ele defendeu a absolvição total de Bolsonaro nos cinco crimes atribuídos — organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado —, afirmando falta de provas sobre o envolvimento direto do presidente, especialmente quanto à suposta minuta do golpe.

Da mesma forma, Fux absolveu integralmente Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, e de forma parcial Alexandre Ramagem, interrompendo o processo para certos delitos.

No entanto, ele se alinhou à maioria já consolidada (3 a 0) ao condenar Mauro Cid e Walter Braga Netto pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O julgamento farsa será retomado às 14h desta quinta-feira (11 de setembro), em sessão especial pedida por Alexandre de Moraes, com os votos pendentes de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, podendo se estender até sexta-feira para definir as penas, se houver condenações.

Editorial: Um Julgamento Absurdo no STF – Hora de Colocar um Ponto Final Nessa Farsa

É de cair o queixo, caros amigos do Portal Código 22, ver o que se desenrola no Supremo Tribunal Federal.

Ontem, o ministro Luiz Fux, em um voto monumental de mais de 12 horas, absolveu completamente o ex-presidente Jair Bolsonaro de todos os crimes imputados ness suposto plano de golpe . E não parou por aí: Fux foi além, declarando que o próprio STF não tem competência para julgar esse tipo de caso, jogando uma pá de terra em toda a narrativa de perseguição política que já cheirava a armação desde o início. Como assim? Um ministro da mais alta corte do país, após analisar as provas (ou a falta delas), conclui que não há elementos para condenar Bolsonaro e, pior, questiona a legitimidade do tribunal para prosseguir.

Isso é um tapa na cara de quem apostava em uma condenação a qualquer custo!Agora, imagine o espanto: enquanto Fux diverge frontal e irremediavelmente dos votos já proferidos pelos ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes – que, ao contrário, viam crimes graves e participação direta –, a Primeira Turma do STF retoma o julgamento hoje à tarde.

São os ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin os próximos a se manifestar, com o poder de decidir se absolvem ou condenam Bolsonaro de vez. É inacreditável que, após uma decisão tão clara e fundamentada como a de Fux, que expõe as fragilidades dessa acusação, o processo ainda arraste-se como um teatro mal ensaiado. Essa história toda parece uma farsa montada para desgastar o presidente Bolsonaro, sem base sólida em provas concretas, e agora os holofotes se voltam para Lúcia e Zanin.

É hora de esses dois ministros colocarem a mão na consciência, de uma vez por todas. Eles viram o voto de Fux, que desmonta peça por peça a tese da acusação: falta de participação direta de Bolsonaro, ausência de evidências na minuta do golpe e, principalmente, a incompetência do STF para esse julgamento.

Divergir de Dino e Moraes seria não só coerente com a justiça, mas um ato de coragem para encerrar essa palhaçada. Absolver Bolsonaro hoje significaria reconhecer que o Estado Democrático de Direito não pode ser usado como arma em vinganças pessoais ou políticas. Colocar um ponto final nessa farsa não é só uma opção – é uma obrigação moral.

O Brasil merece um Judiciário que priorize a verdade, não o espetáculo. Que Lúcia e Zanin ouçam o bom senso e deem o basta que todos aguardam.

Editorial escrito por Cleber do Canal o Jacaré de Tanga exclusivo para o Portal Código 22

No link abaixo você pode assistar essa farsa completa hoje 11/09/25 as 14hs

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