Por Moisés do Canal Pátria e Defesa
Que pesadelo distópico estamos vivendo, Brasil? Enquanto o povo brasileiro luta para colocar o pão na mesa em meio à inflação galopante e ao desemprego crônico, o Estado – esse Leviatã insaciável – avança como um rolo compressor sobre nossas liberdades, tecendo uma teia de controle que faz George Orwell parecer otimista.
A mais recente jogada é essa plataforma monstruosa que a Receita Federal está cozinhando para a reforma tributária, um colosso digital 150 vezes maior que o Pix, projetado para engolir 70 bilhões de documentos fiscais por ano e rastrear cada centavo que circula na economia. Não é modernização; é uma prisão eletrônica disfarçada de eficiência, onde o governo não só cobra impostos vorazes, mas espia, calcula e distribui em tempo real, sufocando o cidadão comum sob o pretexto de “combater a sonegação”. E o pior: isso é só o começo de um combo letal com o Drex, a moeda digital que o Banco Central confirma para 2026, prometendo uma vigilância financeira total.
Acordem! O Estado só sabe avançar na cobrança, nos impostos e no controle – e nós, os brasileiros, estamos pagando o preço da nossa própria submissão.
Vamos aos fatos que nos gelam o sangue: essa plataforma da Receita, em fase piloto com quase 500 empresas, deve entrar em operação em 2026, com taxa inicial de 1% que pode ser abatida, mas escalando para o “split payment” em 2027 – um mecanismo diabólico que divide impostos em tempo real entre União, estados e municípios, impedindo atrasos ou fugas. Ela vai gerenciar os novos IVAs (CBS federal e IBS estadual/municipal), substituindo PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, e até taxar “pecados” como cigarros e álcool. Benefícios? Dizem que vai aumentar a arrecadação em R$ 400 a 500 bilhões anuais, acabar com “noteiras” fraudulentas e dar cashback a pobres – mas a que custo? Cada nota fiscal vira um dossiê sobre produtos, emissores e créditos, criando um big brother fiscal que monitora cadeias produtivas inteiras. Enquanto isso, setores como serviços sofrem com menos abatimentos, elevando a carga tributária efetiva. É o Estado se armando com tecnologia para sugar mais, sem piedade, enquanto o contribuinte vira refém de um sistema “à prova de erros” que, na prática, prova apenas o erro de confiar em burocratas.
E não para por aí – essa reforma é um veneno puro para o Brasil e seus filhos, como alertou a deputada federal Júlia Zanatta em vídeo viral e em diversas falas corajosas. Zanatta, com a clareza de quem vê o abismo se aproximando, denuncia que essa “modernização” não passa de um pretexto para centralizar poder e invadir privacidades:
“É o fim da privacidade financeira, o governo vai saber exatamente o que você compra, onde gasta e como vive, transformando cada transação em uma arma de controle social”.
Prejudicial? Absolutamente! Economicamente, ela sufoca empreendedores com burocracia digital infinita, inibe investimentos ao taxar exportações indiretamente e perpetua uma carga tributária que já devora 35% do PIB, empobrecendo famílias e estagnando o crescimento. Socialmente, é uma bomba-relógio: o cashback é migalha para os vulneráveis, enquanto o “split” acelera a arrecadação, financiando mais gastos públicos ineficientes. Zanatta não para aí – ela tem berrado contra o Drex, lançando abaixo-assinado e projetos de lei para barrar essa aberração, argumentando que ele centraliza o poder nas mãos do governo, permitindo bloqueios arbitrários de contas e vigilância em massa, como no yuan digital chinês.
“No que depender de mim, o Governo Federal não vai vigiar seu dinheiro!”, bradou ela, propondo PL 3341/2024 para proibir o fim do dinheiro físico e PEC para submeter moedas digitais ao Congresso.
Falando no Drex, o Banco Central – esse arauto da submissão digital – já confirmou: em 2026, teremos uma “nova moeda”, o real digital, em fase inicial restrita para instituições financeiras, focando em reconciliação de garantias de crédito sem blockchain por enquanto. Não substitui o papel-moeda, juram, e respeitará a LGPD e sigilo bancário – mas quem acredita nessa lorota? É o complemento perfeito para a plataforma tributária: uma moeda programável que rastreia fluxos em tempo real, integrando-se ao Pix e permitindo “smart contracts” futuros para impor regras como limites de gastos ou expiração de saldos.
Implicações? Controle total: o governo decide o que você pode comprar, quando e com quem, sob o manto de “inclusão financeira”. Rumores de obrigatoriedade? O BC desmente com campanhas à la Pix, mas o gradualismo é só o cavalo de Troia para a vigilância plena.
Estamos à beira do precipício, Brasil! Essa reforma tributária, aliada ao Drex, não é progresso – é o Estado inchando como um tumor, avançando só na cobrança asfixiante de impostos (já os mais altos do mundo emergente) e no controle sufocante sobre cada respiração econômica do cidadão.
Onde está a liberdade? Onde o direito à privacidade que a Constituição tanto exalta? Isso é socialismo digital, onde o governo não serve, mas domina. É hora de resistir – assine petições, cobre deputados, grite nas ruas! Senão, em 2026, não teremos mais uma nação soberana, mas uma colônia de dados nas mãos de Brasília. O Estado só avança – e nós, se não pararmos isso, seremos prejudicados!
Editorial Escrito por Moises do Canal Pátria e Defesa, exclusivo para o Porta O Código 22