Por Fernando Lisboa do Vlog do Lisboa
Na tarde deste sábado, 20 de setembro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um ultimato direto ao ditador venezuelano Nicolás Maduro através de uma postagem explosiva em sua rede social Exigindo que a Venezuela aceite de volta “todos os prisioneiros e pessoas de instituições mentais, incluindo os piores dos manicômios mundiais” forçados a entrar nos EUA pela liderança venezuelana, Trump acusou esses indivíduos – a quem chamou de “monstros” – de causar danos e mortes no território americano. Com um tom ameaçador, ele declarou:

Confira um míssil sendo carregado em um caça furtivo F-35 em Porto Rico, em meio a confrontos com o regime de Maduro
Essa postura reflete não apenas uma escalada retórica, mas um desejo claro de forçar uma mudança na Venezuela.
A pressão de Trump ganhou novos contornos com o aumento da recompensa por Maduro para impressionantes 50 milhões de dólares, uma medida que reforça que o líder venezuelano é um “narcoterrorista” foragido, conforme o Departamento de Justiça dos EUA o classifica. Isso levanta a questão: que tipo de nação é a Venezuela senão uma ditadura, onde seu governante tem a cabeça a prêmio pela maior democracia do mundo?

A legitimidade de Maduro, já contestada desde as eleições de 2018 e reforçada por sua reeleição em 2025 marcada por denúncias de fraude, é agora ainda mais questionada. A esse cenário se somam as declarações bombásticas do Secretário de Estado Marco Rubio, que rotulou Maduro como “fugitivo da justiça americana” e o vinculou a redes de tráfico e terrorismo, e as críticas contundentes da assessora de Trump, Karoline Leavitt, que tem criticado o regime venezuelano em discursos e entrevistas.
A prioridade de Trump em derrubar Maduro culminou na maior operação militar já vista no Caribe, com o envio de diversos ativos militares para Porto Rico, incluindo caças F-35 e navios como o USS Iwo Jima. Essa mobilização, descrita como uma ação para desmantelar o narcotráfico, é vista como uma manobra estratégica para pressionar Maduro e, potencialmente, facilitar sua remoção.
O Secretário de Guerra de Trump, Pete Hegseth, reforçou o objetico dos EUA durante uma visita ao USS Iwo Jima, onde afirmou que a operação “não era um treinamento”, mas uma demonstração de força, ecoando o lema “As Américas Primeiro”. Mais recentemente, em uma postagem no Truth Social , Trump reiterou seu ultimato, intensificando alertas de consequências severas caso Maduro não ceda.
Todos esses fatores – ultimatos públicos, aumento da recompensa, declarações inflamadas de aliados como Rubio e Leavitt, e a massiva presença militar no Caribe – apontam para um objetivo claro: a queda de Maduro. As falas e as ações de Trump sugerem uma ambição maior, a de consolidar uma influência dominante nas Américas, alinhada com a visão de Hegseth de priorizar o hemisfério ocidental. Diante dessa escalada, a comunidade internacional observa com apreensão, enquanto a Venezuela enfrenta um cerco que pode redefinir o equilíbrio de poder na região.