O ex-presidente Michel Temer (MDB) declarou nesta segunda-feira (22) que é necessário reavaliar o rumo da proposta que visasa diminuir as penas para os PERSEGUIDOS DO 8 DE JANEIRO, considerando as recentes sanções dos Estados Unidos contra o círculo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
“Realmente esse último gesto foi bastante agressivo, modifica um pouco as coisas. Da fórmula pela qual o Paulinho [da Força, deputado federal] e o presidente [da Câmara] Hugo Motta estavam levando as coisas, elas estavam fluindo, caminhando bem. Acho que, neste momento, é preciso repensar um pouco”, disse à GloboNews. “Essas coisas são assim, acontecem e tem que deixar assentar a poeira e retomar o assunto.”
Vale a penas trazer a rendenção publicada pela imprensa, apenas para registar

A declaração foi feita ao chegar a um evento de um banco na Zona Sul de São Paulo voltado para investidores e mercado. Ele participou de um painel que também contou com os ex-presidentes da Câmara Arthur Lira (PP) e Rodrigo Maia (PSDB). Outras autoridades participaram do evento mais cedo — o presidente da Câmara, Hugo Motta, e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).
Temer ecoa o relator da anistia no Congresso, deputado Paulinho da Força (Solidariedade). Em entrevista à jornalista Malu Gaspar, afirmou que terão que “repensar tudo de novo”.

Questionado pela GloboNews sobre qual direção deveriam tomar, Temer afirmou que “não saberia dizer neste momento” e que é necessário dialogar. Mas que, se for consultado, dará sugestões.
O ex-presidente se encontrou na última quinta (18) com Paulinho e o deputado Aécio Neves (PSDB) para discutir a proposta que reduz penas para condenados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro e tem participado das negociações em torno do texto.
Sobre o encontro, disse que conversaram e defendeu o que chamou de “óbvio”, um acordo entre os Poderes.
“Não adianta simplesmente produzir uma emenda constitucional no Congresso que venha eventualmente a ser derrubada no Supremo. Isso aumentaria a litigância entre os Poderes”, afirmou. “Foi a partir desta concepção que as pessoas disseram, muito bem, vamos dialogar entre nós — Executivo, Legislativo e Judiciário — para obter uma pacificação do nosso país.”
Fica claro que depois das ações de Trump, os comunistas estão sendo destronados