Os Estados Unidos enviaram uma frota de aviões militares, incluindo quatro caças F-16, um avião de reconhecimento e quatro aeronaves de reabastecimento em voo, para interceptar dois bombardeiros pesados russos Tu-95 “Bear” e dois jatos de combate Su-35 que adentraram a zona de identificação de defesa aérea no Alasca.
EUA ativam caças para interceptar 2 bombardeiros russos Tu-95 e 2 caças russos Su-35 próximo do Alasca na noite passada: NORAD
De acordo com o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), as aeronaves russas se mantiveram estritamente no espaço aéreo internacional, sem qualquer invasão ao território soberano americano. Esse tipo de operação é rotineira e não é considerado uma ameaça imediata pela autoridade, que registrou pelo menos nove episódios semelhantes apenas neste ano. O incidente mais recente desse gênero aconteceu em 26 de agosto, envolvendo um avião de patrulha russo próximo às Ilhas Aleutas.
A zona de identificação em questão é uma área de monitoramento que se estende além das fronteiras aéreas nacionais dos EUA, onde as aeronaves estrangeiras são obrigadas a se identificar para fins de segurança. Esse evento ocorre em um momento de escalada de tensões, com uma série de aproximações russas ao espaço aéreo da OTAN nas últimas semanas. Dois dias antes, o presidente americano Donald Trump defendeu que a aliança atlântica deveria derrubar qualquer avião russo que viole suas fronteiras aéreas no futuro. A ação reflete o monitoramento constante das atividades militares russas na região ártica, sem relatos de confrontos ou riscos adicionais.