O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na quarta-feira (15) que autorizou a CIA (Agência Central de Inteligência) a conduzir operações na Venezuela, marcando uma forte escalada nos esforços de Washington para pressionar o regime do ditador Nicolás Maduro.
A nova autorização permite à CIA realizar operações letais na Venezuela e conduzir uma série de operações no Caribe, informou o jornal New York Times
Após a decisão de Trump, Maduro se manifestou inclusive em Inglês e colocou a Venezuela em alerta:
“Digo ao povo dos Estados Unidos: não à guerra. Não queremos uma guerra no Caribe e na América do Sul. Not War, please, please, please. Listen to me. [Não à guerra, por favor. Me escutem]”, disse Maduro
Assista a fala de Maduro:
Assista a atuação dos militares na Venezuela:
Atuação da CIA fora dos EUA
Historicamente, o envolvimento da CIA em tais operações variou amplamente, desde o engajamento paramilitar direto até a coleta de inteligência e funções de apoio com pouca ou nenhuma presença física.
A agência tem um longo histórico de operações na América Latina, particularmente durante a Guerra Fria, e ajudou a derrubar os impérios do tráfico de cocaína da América do Sul no final do século XX.
A Reuters informou que a agência realiza operações secretas no México há anos para rastrear os traficantes de drogas mais procurados do país.
O governo da Venezuela afirmou que as declarações de Trump constituíram uma violação do direito internacional e que as ações dos EUA visavam legitimar uma operação de “mudança de regime” com o objetivo de confiscar os recursos petrolíferos do país.
Já o Governo Trump declara Maduro um líder ilegítimo e que deve deixar o poder.


















