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Governadores contra o regime Lula cobram LEI que classifica PCC e CV como terroristas

Os governadores opositores ao regime Lula da Silva resolveram, em reunião virtual na manhã de quarta-feira (29), intensificar a pressão pela aprovação do projeto de lei que define o CV (Comando Vermelho) e o PCC (Primeiro Comando da Capital) como organizações terroristas.

A iniciativa é conduzida pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), responsável pela organização da visita de governadores ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30). A reunião com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), está marcada para as 18h.

O objetivo é demonstrar respaldo ao projeto de lei que equipara ao terrorismo ações de facções e milícias, como o controle territorial e os atentados a serviços públicos essenciais, permitindo punições mais rigorosas.Ademais, pretendem articular medidas integradas, incluindo uma cooperação imediata por meio do compartilhamento de recursos estratégicos entre os estados:

“Nossa proposta é que os governos cedam homens de suas polícias, tanto na área de inteligência quanto no efetivo, para auxiliar o Rio de Janeiro neste momento. O combate ao crime organizado não pode ter fronteiras. É uma responsabilidade de todos”, afirmou a CNN o governador Jorginho Mello.

Abin aponta aliança de PCC e CV com grupos colombianos no tráfico de drogas

Relatórios da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) apontam crescimento do tráfico de drogas pelas facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) na “Amazônia Compartilhada”, entre Brasil e Colômbia em parceria com grupos colombianos de forma definida por região.

Os grupos brasileiros se aliaram a CNEB-CF (Comando da Fronteira), EMC (Estado Maior Central) e SM (Segunda Marquetalia), Ejército de Liberación Nacional, Comuneros del Sur e Coordinadora Nacional Ejército Bolivariano, aponta a agência em um mapa e onde atua cada um de forma organizada para a produção de droga e distribuição.

O estudo realizado pela Abin é em parceria com a DNI (Direção Nacional de Inteligência) da Colômbia.

O documento revelado pela Folha de S. Paulo e obtido pela CNN Brasil elenca que o narcotráfico, a mineração ilegal de ouro e o tráfico humano de migrantes como as principais ameaças para a segurança humana e ambiental da região.

A cocaína produzida na Colômbia e também no Peru segue a chamada “Rota do Solimões”, que é um corredor fluvial que atravessa a região e conecta as fronteiras dos dois países. No lado brasileiro, o CV é responsável pelo varejo da droga no Amazonas, Pará, Acre e em Rondônia. Também há produção de pasta base e maconha.

Para a Abin, no trecho colombiano da fronteira comum, o Rio Puré é considerado o mais impactado pela mineração ilegal na região. Sobrevoo realizado por autoridades colombianas em 2023 identificou 169 dragas em operação, a maioria delas em território brasileiro. Estima-se que essas dragas tenham extraído 3.062 quilogramas de ouro em 2023, provocando erosão/sedimentação de 118.877.709 toneladas de solo, em média.

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