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PARTIU PRA CIMA: EUA VAI ATINGIR ALVOS MILITARES NA VENEZUELA

O Governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, terá decidido atacar instalações militares dentro da Venezuela “a qualquer momento”, indicou esta sexta-feira o jornal ‘Miami Herald’, que citou fontes “familiarizadas com a situação”, acrescentando que o ataque poderia atingir os seus alvos “por via aérea em questão de dias ou até mesmo horas”.

O ‘Wall Street Journal’ também noticiou os planos da Casa Branca na noite desta quinta-feira. “Os EUA estão de olho em alvos militares venezuelanos usados ​​para o tráfico de drogas. A infraestrutura dos cartéis de drogas e do regime de [Nicolás Maduro] provavelmente será alvo se Trump decidir tomar medidas militares”, informou o jornal.

O objetivo declarado é pressionar o ditador venezuelano Nicolás Maduro a renunciar ou a abandonar o poder.

Os EUA já intensificaram sua presença militar no Caribe, enviando navios de guerra, aeronaves de longo alcance como o B-52 e o B-1, e realizando voos para mapear as defesas aéreas venezuelanas que incluem sistemas russos S-300 e mísseis Igla-S.

Em uma publicação na rede social, o Comando Sul dos EUA anunciou que a operação tinha como prioridade “combater o tráfico ilício de drogas e proteger a pátria”.

“Letais e prontos para a ação: um olhar sobre as forças militares dos EUA destacadas para o Caribe em apoio à missão do #SOUTHCOM”, diz a legenda.

A divulgação do vídeo acontece após o presidente dos EUA, Donald Trump, negar que esteja considerando lançar ataques dentro da Venezuela.

Nesta sexta-feira (31), questionado por repórteres a bordo do Air Force One se as notícias de que ele estaria considerando ataques dentro da Venezuela eram verdadeiras, Trump respondeu: “Não”.

Mais cedo, o Wall Street Journal publicou que os Estados Unidos estariam avaliando atacar instalações militares na Venezuela que supostamente são utilizadas para o tráfico de drogas.

Assista:

Abaixo Imagens de fuzileiros navais dos EUA realizando operações com munição real contra embarcações no Mar do Caribe:

A imprensa americana relatou que esses planos “visam destruir instalações militares usadas pela organização de narcotráfico que, segundo os Estados Unidos, é chefiada pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro e dirigida por membros de alto escalão de seu regime”.

O ‘Miami Herald’ acrescentou que os alegados ataques iminentes também teriam como objetivo “desmantelar a liderança do cartel”. Segundo autoridades americanas consultadas, essa organização criminosa exporta “cerca de 500 toneladas de cocaína por ano, distribuídas entre a Europa e os EUA “. As mesmas fontes recusaram-se a comentar se Maduro era um “alvo”, embora uma delas “tenha afirmado que ele não tem muito tempo”.

“Maduro está prestes a ser encurralado e poderá descobrir em breve que não pode fugir do país, mesmo que quisesse. O pior para ele é que agora há vários generais dispostos a capturá-lo e entregá-lo, plenamente conscientes de que falar sobre a morte é uma coisa, mas vê-la chegar é outra bem diferente”, disse fonte do Governo Trump ao ‘Miami Herald’.

O destacamento de forças navais dos EUA no Caribe, ao largo da costa da Venezuela, já é o maior da história do país desde a primeira Guerra do Golfo (1990-1991), segundo um estudo de especialistas do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), enquanto se aguarda a chegada do grupo de ataque do porta-aviões ‘Gerald Ford’.

“Não se envia um dos seus ativos navais mais importantes para ficar parado a navegar. Ou se usa ou recoloca-se imediatamente. O resultado mais provável é um ataque com mísseis contra a Venezuela”, disse o coronel da reserva do Corpo de Fuzileiros Navais e autor da análise do CSIS, Mark Cancian, na passada terça-feira.

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