1 em cada 4 brasileiros são “governados” por facções criminosas que roubam, violam, assassinam e traficam, mantendo milhões debaixo da “lei do medo e do terror”, mas, para o ministro da justiça do Brasil, não pode chamar traficante de terrorista pois “ameaça a soberania nacional”.
A informação de que 26% da população brasileira vive sob governança criminal é corroborada por uma pesquisa publicada pela Cambridge University Press, conforme ilustrado em um mapa regional acima. O estudo, intitulado Criminal Governance in Latin America: Prevalence and Correlates, identifica o Brasil como o líder na América Latina em termos de percentual de sua população sob controle de grupos criminosos, com um impressionante 26%. Esse número supera outros países da região, como Honduras (11%), Colômbia (9%) e México (9%), destacando a gravidade da crise no Brasil. A pesquisa sugere que essas organizações criminosas, incluindo grupos como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), evoluíram para entidades poderosas que exercem controle sobre vastos territórios, frequentemente preenchendo o vácuo deixado por instituições estatais frágeis.
A controvérsia se intensificou com a declaração de Lewandowski, que reluta em adotar uma postura mais agressiva contra esses grupos. Essa hesitação compromete a segurança dos cidadãos, especialmente em regiões onde corrupção policial e política agravam o problema.
Os dados da Cambridge University Press pintam um quadro sombrio de uma nação onde a governança criminal é uma realidade diária para milhões. À medida que o debate prossegue, é imperativo que os formuladores de políticas abordem as causas raiz dessa crise — pobreza, corrupção e fraqueza institucional — enquanto equilibram a soberania nacional com a urgente necessidade de proteger os cidadãos do terror imposto por essas facções.
Para o ministro da justiça”EQUIPARAR FACÇÕES AO TERRORISMO AMEAÇA SOBERANIA NACIONA”
