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Mão Invisível do Estado nas Redes, depois da Meta, Youtube revela que foi obrigado a promover censura

Por Moisés do Canal Pátria e Defesa

Em um tempo em que as big techs se curvam aos caprichos governamentais como vassalos medievais, o YouTube acaba de confessar o que muitos já sabiam: o governo Biden pressionou abertamente pela censura de canais conservadores nos Estados Unidos e no mundo, inclusive no Brasil.

A Alphabet, controladora da plataforma, admitiu em uma carta ao Comitê Judiciário da Câmara dos EUA que autoridades da Casa Branca, incluindo o próprio presidente, criaram um “clima político de intimidação” para remover conteúdos rotulados como “desinformação” – mesmo quando esses materiais não violavam as regras internas do site.

“É inaceitável e errado quando qualquer governo tenta ditar como a empresa deve moderar conteúdo”, disparou Daniel F. Donovan, advogado da Alphabet, em nome da gigante tech.

Essa admissão não é só um escândalo yankee; é um alerta global para o Brasil, onde canais de direita, como o Moisés do Pátria e Defesa e o Vlog do Lisboa, sofrem há anos com desmonetizações seletivas que cheiram a perseguição política. É hora de erguer a voz contra esse absurdo: governos ditando o que pode ou não ser dito nas redes sociais não é regulação – é o prelúdio de uma ditadura digital.

Confira uma prévia do que falei em 2022 após o primeiro turno das eleições:

O caso americano é o espelho perfeito do que acontece por aqui. Sob Biden, o YouTube removeu vídeos de criadores conservadores sobre tratamentos alternativos para a Covid e informações eleitorais, sob pressão contínua da Casa Branca. A plataforma só recuou em 2023 e 2024, encerrando políticas específicas sobre o vírus e eleições, e até prometendo restaurar canais banidos injustamente. Mas o dano estava feito: vozes dissidentes foram silenciadas, e o debate público, empobrecido. No Brasil, o roteiro é idêntico, só que com sotaque lusófono e toques de judiciário ativista. Canais de direita, que ousam questionar narrativas oficiais sobre eleições, pandemia ou soberania nacional, viram alvos preferenciais de desmonetizações e remoções – sempre sob o pretexto de “combate à desinformação”. O resultado? Milhões de visualizações perdidas, rendas cortadas e criadores forçados a mendigar via PIX ou migrar para plataformas alternativas.

Vamos ao meu caso, um canal dedicado a análises geopolíticas e de defesa nacional, com foco em temas como soberania brasileira e equipamentos militares. Há anos desmonetizado no YouTube, o meu ambiente – que soma análises baseadas em décadas de experiência no setor – é um exemplo clássico de perseguição velada. Não há violações flagrantes de regras; há, sim, uma linha editorial que incomoda os guardiões do “politicamente correto”. O canal, com playlists dedicadas a debates profundos sobre o mundo militar e geopolítica, foi sufocado financeiramente, me forçando a criar um exclusivo de membros para poder falar. É o mesmo destino do amigo Fernando Lisboa, com mais de 1 milhão de inscritos já teve que apagar os vídeos de seu canal diversas vezes. Em 2021, o canal foi desmonetizado por supostos “conteúdos controversos” como críticas a vacinas e medidas de isolamento – temas que, na época, dividiam o mundo, mas que foram rotulados como “nocivos”. Absurdo: sem renda, como sustentar um trabalho que amplifica vozes de direita contra o establishment? Por issso a importância da ajuda do conservado, este apoio é fundamental.

E esses não são casos isolados. O Brasil é um catálogo de horrores contra a direita digital. Em 2022, o TSE, atendendo a pedidos da campanha de Lula, desmonetizou canais como Brasil Paralelo, Folha Política, Foco do Brasil e Dr. News até o fim das eleições, sob pena de multas diárias de R$ 20 mil por dia de descumprimento. A justificativa? Suposta disseminação de “fake news” contra o petista, incluindo narrativas sobre crime organizado. O mesmo tribunal confirmou a medida por maioria, e até adiou o documentário “Quem mandou matar Jair Bolsonaro?”, da Brasil Paralelo, sob risco de “censura prévia” – ironia que o ministro Raul Araújo apontou, mas não impediu. Em 2021, o YouTube removeu 233 vídeos de canais de direita por “tratamento precoce” e antivacina, com o próprio Bolsonaro perdendo 33 gravações. Antes disso, em agosto de 2021, o TSE puniu 14 canais – todos de direita, como Terça Livre TV, Oswaldo Eustáquio e O Giro de Notícias – por amplificar informações pró-voto impresso, bloqueando monetizações que somavam bilhões de views.

O padrão é claro: canais de esquerda, podem questionar narrativas oficiais sem punição sistemática – vide remoções raras e contestadas. Já a direita? Uma enxurrada de bloqueios, com 10 mil vídeos sumindo de 450 canais bolsonaristas só em 2022. Em 2019, a crise de desmonetização geral atingiu todos, mas canais como Canal Canalha e 5inco Minutos (esquerdistas) se recuperaram rápido; os de direita, como Folha Política, viram punições eternas por “uso indevido de imagens” ou “desinformação”. Até a Jovem Pan, foi proibida de cobrir condenações de Lula em 2022, com risco de desmonetização total.

Esse controle estatal sobre redes sociais é nocivo em essência: erode a democracia que finge proteger. Quando governos – seja Biden nos EUA ou o Judiciário-TSE no Brasil – pressionam plataformas para calar dissidentes, criam um monopólio da narrativa oficial. O YouTube, outrora faroeste digital, vira panóptico orwelliano: algoritmos impulsionam o “correto” e punem o “perigoso”. No Brasil, isso não só asfixia criadores que debatem defesa nacional e liberdade, mas também polariza mais: a direita tenta existir em plataformas próprias, enquanto a esquerda domina o mainstream. É um ciclo vicioso que beneficia autocratas disfarçados de democratas.

A liberdade de expressão não é concessão governamental; é pilar constitucional. Apoiem canais e projetos conservadores porque se calarmos hoje, amanhã não haverá mais o que dizer.

Que o eco de Biden nos desperte: a censura não é “combate à fake news”; é o veneno da tirania. E no Brasil, ela já se instalou. Hora de desconectar o jugo estatal das redes – antes que nos desconectem da realidade.

Editorial escrito por Moisés do Canal Pátria e Defesa exclusivo para o portal O Código 22

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