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Após ultimato de Trump, Lula corre e fala em conversa remota

Por Cleber do Canal O Jacaré de Tanga

Ah, que reviravolta diplomática digna de novela das nove! O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, soltou o verbo em entrevista exclusiva à CNN nesta terça-feira (23), garantindo que Lula da Silva e o magnata americano Donald Trump vão bater um papo virtual – por telefone ou videochamada, sabe como é, nada de olhares cara a cara que exijam coragem real. Porque, convenhamos, depois do ultimato velado que Trump jogou no ar durante seu discurso na ONU, preferir um fiozinho de telefone ou uma tela piscante soa menos como estratégia e mais como uma fuga estratégica do confronto direto. Lula, sempre pronto para “dialogar”, optou pelo remoto para evitar o calor do embate, né?

Vieira lembrou que os dois nunca tinham se esbarrado antes – um hiato que só reforça o quanto as coisas azedaram entre Brasil e EUA. Mas, milagre dos milagres, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, rolaram uns “instantes fugidios” de interação: um aperto de mãos e umas “palavrinhas” trocadas, tudo isso enquanto o mundo assistia o evento. O encontro virtual está marcado para a próxima semana, já que Lula pula fora de volta ao Brasil na quarta (24), provavelmente aliviado por não ter que encarar Trump de perto logo de cara. E o ministro não economizou no entusiasmo: “O presidente Lula está sempre pronto para conversar com qualquer chefe de Estado.”

Assista o que disse Mauro Vieira sobre convite de Trump e Lula:

Lá na ONU, Trump não deixou por menos em seu discurso – que veio logo após o de Lula, como se o destino quisesse um round de boxe verbal. Ele dedicou um tempinho para enaltecer o “momento mágico” com o brasileiro, descrevendo um papo de “tipo, 20 segundos” que bastou para selar uma “química excelente”. “Nós não tivemos muito tempo para falar aqui, foram tipo, 20 segundos, as conversamos, tivemos uma boa conversa e combinamos de nos encontrar na semana que vem, se for do seu interesse. Ele parecia um homem muito legal, na verdade, ele gostava de mim, eu gostava dele. E eu só faço negócios com pessoas de quem gosto”, soltou Trump, com aquele ar de quem fecha deals milionários no improviso.

Vieira, por sua vez, reforçou a vibe conciliadora: “Espero que possamos conversar com o presidente Lula, com o presidente Trump. Lula sempre estará pronto para conversar, assim como esteve no passado.” Mas, entre linhas, fica o cheiro de ironia no ar: enquanto Trump jogava seu ultimato comercial – com tarifas e sanções pairando como nuvens de tempestade sobre o Brasil –, Lula escolhe o “telefone amigo” em vez de um tête-à-tête que poderia escalar o drama. Fugiu do ultimato? Quem diria que o homem do multilateralismo optaria por um filtro de Zoom para driblar o leão da Casa Branca. No fim das contas, as relações bilaterais seguem no limbo, com temas quentes como taxações a produtos brasileiros e sanções contra figurões do STF fervendo no caldeirão. Aguardemos o próximo episódio – quem sabe, da próxima vez, Lula arrisca um aperto de mãos virtual sem tremer?

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