Richard Grenell, representante especial do presidente Donald Trump para a América Latina, afirmou na terça-feira (16) que ainda considera viável um entendimento entre os Estados Unidos e a Venezuela, a fim de “evitar a guerra”.
Grenell expressou essas ideias durante sua participação na CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora), realizada no Paraguai, onde abordou suas atividades diplomáticas e as estratégias dos EUA em relação a diversos países.
Ao ser questionado sobre o relacionamento entre Washington e Caracas, em meio ao recente aumento das tensões bilaterais, Grenell destacou que, como diplomata, sempre confia nos resultados que podem ser obtidos por meio de conversas e negociações.
“Já estive com Nicolás Maduro (presidente da Venezuela), sentei-me diante dele e articulei a posição ‘América Primeiro’. Entendo o que ele quer. Acredito que ainda podemos chegar a um acordo, acredito na diplomacia, acredito em evitar a guerra”, declarou ele.
Hoje 17/09, Comando Sul dos EUA divulga vídeo de exercícios de desembarque anfíbio da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais (MEU) do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC). A 22ª MEU está atualmente destacada com o ARG do Iwo Jima no Caribe.
As afirmações de Grenell, que já atuou na libertação de cidadãos americanos detidos na Venezuela, entre outros assuntos, foram feitas um dia após Maduro alegar que as comunicações entre seu país e os Estados Unidos estão “destruídas” devido ao que ele classificou como “ameaças de bomba, ameaças de morte e chantagem”.
Os Estados Unidos e a Venezuela, que romperam relações formais em 2019, enfrentam uma intensificação de conflitos, marcada pelo envio de navios de guerra americanos ao Caribe e pelas acusações de Washington de que Maduro estaria à frente de uma suposta rede de narcotráfico.