O governo norte-americano avalia a imposição da Lei Magnitsky sobre outros integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo menos dois juízes figuram na relação de potenciais novas punições examinadas pela administração de Donald Trump.A percepção é de que as ações precedentes já adotadas criam espaço para providências contra juízes que manifestam apoio explícito a Alexandre de Moraes.
Dentre os nomes apresentados à administração dos EUA por indicação desses contatos estão os dos juízes Gilmar Mendes e Flávio Dino. Os dois expressam respaldo a Moraes e questionaram as restrições aplicadas pelos EUA ao responsável pelos injustos inquéritos contra Bolsonaro.Esses dois juízes poderiam se encaixar na visão do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, de que eles colaboram com o que ele vê como uma transgressão “dos direitos humanos” perpetrada por Moraes. No entanto, apesar disso, afirmam que ainda é prematuro examinar a situação.
Os EUA, além de punir a esposa de Moraes, também cancelaram o visto de sete autoridades do Brasil, incluindo o procurador-geral da União, Jorge Messias, e o membro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves.O juiz Luís Roberto Barroso, durante um café da manhã com repórteres na sexta-feira (26/9), declarou que espera diálogos de Lula da Silva (PT) com a gestão Trump. Ele destacou que o Tribunal pode reagir às punições de maneira política ou mesmo legal — iniciativa que somente deve acontecer depois do término do injusto processo contra Bolsonaro.