Os Estados Unidos emitiram um novo NOTAM para todo o espaço aéreo da Venezuela, alertando aeronaves civis sobre um ambiente de segurança potencialmente perigoso — devido à deterioração da situação interna do país e ao aumento da atividade militar em seu entorno.
Na prática, agora, qualquer aeronave sobrevoando esse território pode ser abatida pelos EUA.
Confira os mapas:
A Força Aérea dos EUA no Sul (AFSOUTH), também conhecida como Décima Segunda Força Aérea, divulgou imagens da missão de ontem ao longo da costa norte da América do Sul — perto da Venezuela, Guiana e Suriname — realizada por dois bombardeiros estratégicos de longo alcance B-52H “Stratofortress”. As aeronaves pertencem ao esquadrão “Bomber Barons” do 23º Esquadrão de Bombardeio, 5ª Ala de Bombardeio, sediado na Base Aérea de Minot, Dakota do Norte, e operavam como parte da Operação Southern Spear. Ao longo da missão, os B-52 receberam apoio de reabastecimento aéreo de aviões-tanque KC-135 “Stratotanker” da Base Aérea de MacDill, enquanto caças F/A-18E/F Super Hornets de vários esquadrões a bordo do porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN-78) forneceram apoio adicional.
O destróier norte-americano USS Stockdale bloqueou a rota do petroleiro russo Seahorse quando este se dirigia à Venezuela com um carregamento.
De acordo com informações da Bloomberg, o Seahorse transportava nafta, um diluente utilizado no processamento do petróleo bruto venezuelano e que faz parte de entregas regulares de combustível atualmente sancionadas.
O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a designação do cartel venezuelano “De Los Soles” (que Washington considera liderado por Nicolás Maduro) como organização terrorista estrangeira em 24 de novembro ativará “uma série de novas opções” contra narcoterroristas ligados a Maduro e enfatiza que nenhuma opção está descartada — incluindo operações militares.


















