O general reformado dos Estados Unidos Michael T. Flynn, que ocupou o cargo de conselheiro de Segurança Nacional no início da gestão de Donald Trump em 2017, publicou uma afirmação contundente em sua conta oficial na plataforma X (antigo Twitter).
De acordo com ele, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) estaria profundamente envolvida com o Departamento de Estado americano e teria utilizado recursos financeiros de contribuintes norte-americanos para interferir na política interna brasileira.Em sua postagem, Flynn declarou:
“Poucos americanos entendem o quão profundamente a CIA está inserida dentro do Departamento de Estado. A CIA precisa ser contida. E eu garanto que Donald Trump não tem ideia de que isso aconteceu — e certamente nenhum contribuinte sabia que nosso dinheiro estava sendo usado para derrubar o governo brasileiro.” Ele também mencionou perfis institucionais e políticos dos EUA, exigindo explicações e responsabilização.Michael Flynn é uma figura proeminente no setor de inteligência dos Estados Unidos.
Ele atuou como diretor da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) e, posteriormente, foi o primeiro Conselheiro de Segurança Nacional do governo Trump.As acusações feitas por Flynn reacendem debates históricos sobre a influência da CIA na América Latina, uma região onde a agência já foi apontada como responsável por apoiar ou influenciar mudanças de governo ao longo do século XX. Contudo, até agora, não há evidências documentais, declarações oficiais ou investigações públicas que confirmem as alegações de Flynn sobre o Brasil.
