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Moraes reuniu no Rio com Castro e autoridades das forças de segurança após megaoperação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se reuniu no fim da manhã desta terça-feira (3) com o governador Cláudio Castro e representantes das forças de segurança do Rio de Janeiro, no Centro Integrado de Comando e Controle Secretaria de Estado de Polícia Militar (CICC), na Cidade Nova, Centro da capital.

Moraes chegou ao local de helicóptero acompanhado do governador. O encontro acontece seis dias após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, que terminou com 117 bandidos morto e 4 policiais.

Participam da reunião, além de Moraes e Castro:

1-o secretário de Segurança Pública, Victor Santos;

2-o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes;

3-o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi; e

4-O diretor da Superintendência-Geral de Polícia Técnica Científica, Waldyr Ramos.

Moraes é relator da APDF das Favelas — processo no qual o Supremo fixou condições para as operações policiais em favelas do Rio.

À tarde, Moraes tem outros compromissos na capital fluminense, incluindo encontros com representantes do Judiciário e com o prefeito Eduardo Paes (PSD).

Confira o que disse Castro neste domingo 02/11 sobre a Mega Operação:

Agenda

Além da reunião no CICC, o ministro do STF tem outros três encontros ao longo desta segunda-feira (3).

13h30 – presidente do Tribunal de Justiça do Estado do RJ (TJRJ), desembargador Ricardo Couto.

15h – procurador-geral de Justiça do Estado RJ (MPRJ), Antonio José Campos Moreira.

16h30 – defensor público-geral do Estado do RJ, Paulo Vinícius Cozzolino.

18h – prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

Operação mais importante da história:

A megaoperação contra o CV foi classificada como a mais importante da história do Rio. Foram 117 bandidos mortos, e 4 policiais tombados.

Entre os mortos, estão pelo menos dois estupradores e homicidas — acusados, inclusive, de estupro coletivo e da morte de policiais —, além de diversos traficantes.

O balanço total constatou que 62 mortos eram oriundos de outros estados.

19 do Pará.

12 da Bahia

9 do Amazonas

9 do Goiás

4 do Ceará

3 do Espírito Santo

2 da Paraíba

1 do Maranhão

1 do Mato Grosso

1 de São Paulo

1 do Distrito Federal

Dos mortos, 59 tinham mandados de prisão pendentes e pelo menos 97 apresentavam extenso histórico criminal. Segundo a Polícia Civil, 17 não ostentam histórico criminal, mas 12 desses apresentam indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.

PEDIDOD DE MORAES: Preservação dos elementos de perícia

No domingo (2), Moraes determinou que o governo do Rio de Janeiro preserve “todos os elementos materiais” relacionados à operação policial nas comunidades da Penha e do Alemão, “como perícias e respectivas cadeias de custódia” — que garantem a autenticidade e a validade das provas.

O objetivo é possibilitar “o exercício do controle e averiguação” da atuação policial pelo Ministério Público, devendo ser garantido o acesso da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro a esses elementos, escreveu o magistrado.

Moraes, relator da APDF das Favelas — processo no qual o Supremo fixou condições para as operações policiais em favelas do Rio —, atendeu a um pedido da Defensoria Pública da União (DPU) feito na quinta-feira (30).

O órgão solicitou a “preservação integral de todos os elementos periciais e da respectiva cadeia de custódia, assegurando-se à Defensoria Pública da União a possibilidade de realizar contraprova pericial”, visto que a defensoria fluminense havia sido impedida de acompanhar presencialmente os exames nos corpos.

Moraes destacou em sua decisão que, ao julgar a ADPF das Favelas, o STF já havia determinado que:

“Os agentes de segurança e profissionais de saúde do Estado do Rio de Janeiro devem preservar todos os vestígios de crimes possivelmente cometidos em operações policiais, de modo a evitar a remoção indevida de cadáveres sob o pretexto de suposta prestação de socorro e o descarte de peças e objetos importantes para a investigação”; e

“Os órgãos de polícia técnico-científica do Estado do Rio de Janeiro devem documentar, por meio de fotografias, as provas periciais produzidas em investigações de crimes contra a vida, notadamente o laudo de local de crime e o exame de necropsia, com o objetivo de assegurar a possibilidade de revisão independente, devendo os registros fotográficos, os croquis e os esquemas de lesão ser juntados aos autos bem como armazenados em sistema eletrônico”.

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