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Otan autoriza abater drones russos caso invadam espaço aéreo

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) recomendou enfaticamente que seus países membros derrubem drones russos sempre que esses aparelhos cruzarem ilegalmente suas fronteiras aéreas. Essa orientação veio diretamente de Mark Rutte, secretário geral da Otan, que enfatizou a urgência de ações defensivas para preservar a integridade territorial e evitar riscos à segurança pública.

O principal “porquê” dessa postura é o aumento alarmante de violações recentes: nos últimos meses, drones não identificados – muitos deles ligados à Rússia – foram detectados pairando sobre espaços aéreos de nações como Romênia, Polônia e até Países Bálticos, gerando pânico e forçando alertas de emergência. Esses incidentes não são acidentais; eles ocorrem em meio à ofensiva russa na Ucrânia, onde Moscou usa drones para missões de vigilância e ataques, e alguns desses voos “vazam” para territórios da OTAN, testando os limites da aliança.

A OTAN vê isso como uma provocação deliberada, possivelmente para medir reações ou criar instabilidade, e por isso insiste em respostas firmes e proporcionais, respeitando o direito internacional, mas sem hesitação. Além de reforçar a vigilância com radares e sistemas de defesa aérea compartilhados, a organização quer coordenar esforços entre os 32 membros para evitar escaladas desnecessárias, mas também para mostrar que qualquer intrusão será tratada como uma ameaça séria. No fundo, é uma forma de dissuadir a Rússia de avançar mais, mantendo a dissuasão coletiva que é o cerne da OTAN desde a Guerra Fria, especialmente agora que a guerra no Leste Europeu reacendeu

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