O Senado americano selou um pacto neste domingo (09/11) que pavimenta o caminho para o fim do shutdown mais prolongado da história dos EUA, já em seu 40º dia. Um bloco de senadores democratas se aliou à maioria governista para restabelecer, de forma provisória, o financiamento das agências federais até janeiro e encurtar os debates sobre a votação do orçamento anual seguinte, o que poria um ponto final na paralisação.
A Casa Alta reuniu os 60 votos indispensáveis para progredir rumo a um acordo que garanta o pagamento de servidores e órgãos públicos, após sete democratas e um independente quebrarem a linha partidária e aprovarem a prorrogação orçamentária até 30 de janeiro.
Os democratas que optaram por liberar o processo no plenário justificaram que os republicanos não arredariam o pé e que “só existia uma proposta viável sobre a mesa, sendo esta a melhor saída para reativar o governo”.
Assista o que disse Trump:
“Jamais concordaremos em dar QUALQUER dinheiro a prisioneiros ou imigrantes ilegais que entrarem em nosso país! E acho que os democratas entendem isso.”
O shutdown congelou verbas de programas federais, o tráfego aéreo e outros pilares da máquina pública. Mais de 1,4 milhão de funcionários federais não essenciais foram afastados ou ficaram sem salário. Iniciativas de assistência social também secaram, como o SNAP, que subsidia compras de alimentos para famílias de baixa renda.
A crise começou em 1º de outubro, quando democratas no Senado barraram a renovação da lei orçamentária que expirava naquela data e sustentava as agências. Embora os republicanos controlem a maioria, não alcançaram os 60 assentos exigidos para aprovar a medida, abrindo espaço para barganha da oposição.
Os democratas retaliaram ações do presidente Donald Trump, que exonerou milhares de servidores e extinguiu diversos programas esquerdistas que só causam prejuízos aos cofres públicos e ao povo americano.


















