Home / Política / Tagliaferro expõe a Máquina de Perseguição de Moraes

Tagliaferro expõe a Máquina de Perseguição de Moraes

Por Fábio do Canal Fábio Ton

É de cair o queixo de indignação ler as revelações de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor direto de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que jogou luz sobre o que não passa de uma ditadura judicial disfarçada de “defesa da democracia”. Em depoimento à Câmara dos Deputados nesta semana, Tagliaferro não poupou palavras: Moraes montou um verdadeiro “mutirão de perseguição à direita”, uma operação sistemática para calar vozes conservadoras, monitorar perfis opositores e derrubar conteúdos que ousassem questionar o establishment petista. Isso não é justiça; é vingança estatal, orquestrada por um ministro que transformou o STF e o TSE em braços armados contra quem pensa diferente. E o pior? Tudo exposto, cru e documentado, mas o Brasil assiste calado, como se fosse normal um Estado virar carrasco de seus próprios cidadãos.

Assista o que disse Tagliaferro:

Que país é esse onde um homem como Moraes, com seu histórico de abusos, acumula inquéritos contra bolsonaristas, jornalistas e empresários de direita, enquanto a esquerda ri e aplaude? A indignação ferve porque isso não é exceção: é o padrão. O TSE, sob o comando de Moraes entre 2022 e 2024, virou uma central de censura, pressionando plataformas como WhatsApp e X com ameaças de bloqueio para remover posts “incômodos”. Servidores, transformados em militantes de plantão, monitoravam grupos de WhatsApp da direita – só da direita! – para alimentar relatórios falsos ou manipulados. E o STF? Uma extensão do gabinete de Moraes, onde ele age como investigador, juiz e carrasco, tudo ao mesmo tempo. Isso é lawfare puro, perseguição política travestida de legalidade, e expõe o regime Lula como cúmplice de uma ditadura judicial que esmaga a oposição.

Veja o que Tagliaferro disse sobre a mídia do regime:

Pergunto, aos berros: por que ninguém no Brasil toma uma atitude? Onde estão os parlamentares que juram defender a Constituição? Onde estão os juristas que um dia criticaram excessos, mas agora se calam por medo de retaliação? Se não fosse pela coragem de Trump – sim, o presidente americano que, via Lei Magnitsky, sancionou Moraes por violações de direitos humanos e censura –, estaríamos afundados em um nível de ditadura ainda mais asfixiante. As sanções americanas, impostas em julho de 2025, congelaram contas e expuseram o ministro como o que é: um operador de opressão global. Sem isso, o “regime Lula” teria carta branca para continuar o massacre seletivo contra opositores. É uma vergonha coletiva: o povo brasileiro, anestesiado pela mídia cúmplice, permite que o Estado – que deveria servir a todos – se torne inimigo mortal da direita.

Agora, vamos aos fatos crus, ponto a ponto, extraídos das denúncias de ex-assessores como Tagliaferro, que rompeu o silêncio após se exilar na Itália por medo de retaliação. Essas revelações, validadas por perícias e vazamentos de WhatsApp, pintam um quadro de horror institucional:

-Mutirão de censura seletiva: Tagliaferro revelou que Moraes ordenava monitoramento exclusivo de perfis conservadores, com servidores do TSE em contato direto com big techs para derrubar conteúdos da direita – nunca da esquerda. “Só entravam coisas de direita no gabinete”, confessou ele, expondo o viés político gritante.

Confira algumas mensagens de Tagliaferro e equipe de Moraes perseguindo conservadores:

-Uso irregular do TSE para abastecer inquéritos do STF: Mensagens vazadas mostram assessores de Moraes, como Airton Vieira (juiz instrutor no STF) e Marco Antônio Vargas (juiz auxiliar no TSE), pedindo relatórios “informais” via WhatsApp para investigar bolsonaristas em casos não eleitorais. Em pelo menos 20 ocasiões, o TSE serviu de “laranja” para fabricar provas contra opositores, com punições pré-determinadas como multas e bloqueios de contas.

-Fraude processual e forjamento de documentos: Tagliaferro acusou Moraes de forjar relatórios para justificar operações contra empresários bolsonaristas em agosto de 2022, baseadas em mensagens de WhatsApp sobre “apoio a golpe”. Ele disse que processos eram montados “ao inverso”: primeiro a punição, depois a “prova”. Em comissão no Senado, desafiou: “Desafio Moraes a mostrar um só pedido contra a esquerda”.

-Conluio com PGR e militantes: O ex-assessor expôs contatos prévios entre Moraes e o procurador-geral Paulo Gonet para “combinar alvos” de investigações, além de rede de militantes universitários e servidores monitorando grupos de direita em WhatsApp para alertar o gabinete. “Eles eram militantes, não servidores neutros”, detonou Tagliaferro, que pediu desculpas ao povo por ter participado.

-Pressão sobre plataformas e “justiça paralela” no 8 de Janeiro: Revelações mostram Moraes usando TSE para traçar perfis de 1.400 detidos pós-8 de Janeiro, com certidões emitidas e retiradas em minutos, sem cadeia de custódia. Ameaças a redes sociais eram rotina: “Celeridade ou bloqueio da plataforma”.

-Perseguição pessoal e extradição como retaliação: Após vazamentos, Moraes pediu extradição de Tagliaferro da Itália por “violação de sigilo”, mas o ex-assessor contra-atacou: “Sou vítima de perseguição; Moraes destrói o Estado Democrático de Direito”. Ele prometeu mais bombas, financiadas por vaquinha, para expor o “conluio STF-PGR”.

Esses pontos, expostos em audiências no Congresso, vazamentos validados pela PF e entrevistas bombásticas, não são “teorias da conspiração” – são provas de um sistema podre, onde Moraes e o TSE agem como xerifes de um regime autoritário. A indignação não pode parar aqui: é hora de impeachment, investigações independentes e uma CPI de verdade. Sem atitude, o Brasil vira refém eterno dessa perseguição seletiva. Trump agiu; quando o congresso vai acordar?

Marcado:

Sign Up For Daily Newsletter

Stay updated with our weekly newsletter. Subscribe now to never miss an update!

I have read and agree to the terms & conditions

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *