Nesta segunda-feira (29/09), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visitou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre uma injusta prisão domiciliar em Brasília. Depois do encontro, ele defendeu a anistia dos perseguidos do 8 de janeiro como forma de “pacificação” do país.
Tarcísio disse ainda que ficou abalado com o estado de saúde do ex-presidente.
“É muito triste ver o presidente na situação em que ele está, conversando e soluçando” declarou o governador.
A reunião, que durou cerca de três horas, contou também com a presença dos filhos de Bolsonaro, o senador Flávio (PL-RJ) e o vereador Jair Renan (PL-SC). Esta foi a segunda visita de Tarcísio desde que o ex-presidente passou ao regime domiciliar, em 4 de agosto.
O governador afirmou que não tratou de eleições presidenciais no encontro. Para Tarcísio, sua meta é disputar a reeleição ao governo paulista em 2026.
Questionado sobre a proposta de redução de penas apresentada pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Tarcísio respondeu que a medida “não satisfaz” o campo da direita. Para ele, apenas a anistia pode abrir caminho para a reconciliação.
‘Muitas pessoas que estão presas não sabiam o que estavam fazendo. Já entenderam que toda depredação é condenável. O caminho para a paz é a anistia ” afirmou.
Na agenda em Brasília, além da visita a Bolsonaro, Tarcísio também se reuniu com Vicente Santini, chefe da representação do governo paulista. Em seguida, retornou a São Paulo.
