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Operação Atlas reforça presença das Forças Armadas no extremo norte do Brasil

A Operação Atlas é um exercício conjunto, coordenado pelo Ministério da Defesa, que reúne Marinha, Exército e Aeronáutica em um esforço integrado para aprimorar a atuação das Forças Armadas no território amazônico. O exercício, que ocorrerá no Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Pará e Roraima, envolve o deslocamento estratégico de recursos humanos e materiais de diferentes regiões do País para a Amazônia, com o objetivo de fortalecer a capacidade militar de atuação em uma das áreas mais estratégicas do Brasil.

Veja abaixo como foi o Apronto Operacional e a demonstração das capacidades operacionais empregadas na Operação Atlas, maior exercício militar conjunto deste ano.

A atividade contempla o emprego de meios terrestres, aéreos e fluviais, com a realização de ações em diferentes cenários: nos rios, em terra firme, no mar e no espaço aéreo.

O foco é ampliar a interoperabilidade entre as Forças, ou seja, a capacidade de atuarem de forma coordenada, além de testar os sistemas de Comando e Controle em um ambiente desafiador como a região amazônica.

A Operação Atlas representa uma otimização em relação a operações semelhantes anteriores. Está alinhada ao calendário regular de treinamentos do Ministério da Defesa e ao compromisso do Brasil com a proteção da Amazônia e a promoção da soberania nacional.

Mapa Operação Atlas 

Fase 1 – Planejamento Integrado: 30/06 – 11/07
A etapa ocorre na Escola Superior de Defesa, em Brasília, e é dedicada ao planejamento conjunto das ações das Forças Armadas. Serão definidos os procedimentos de deslocamento estratégico, os sistemas de comando e controle, além da análise de cenários e problemas simulados.

Fase 2 – Deslocamento Estratégico: 27/09 – 1/10
Caracteriza o término da movimentação de pessoal e equipamentos militares em direção à área de atuação na Amazônia e na região marítima da foz do Amazonas.

Fase 3 – Exercício no Terreno: 02/10 – 11/10
Ocorre diretamente no terreno, abrangendo os estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, e envolve a execução das ações previamente planejadas. As Forças Armadas colocam em prática as operações táticas em campo, com atividades integradas em ambientes terrestre, fluvial, marítimo e aéreo.

Etapa Atlas Armas Combinadas: 07/09 – 16/09
Realização de fogos reais e ações táticas, simulando a conquista e defesa de objetivos militares em Formosa (GO).

Etapa Atlas Anfíbia: 26/11 – 06/12
Realização de operações marítimas e desembarque de tropas no litoral do Espírito Santo.

Brasil se tornou o primeiro usuário sul-americano do míssil Javelin em contrato de US$ 900 milhões do Exército dos EUA

O Exército dos Estados Unidos assinou um contrato de produção de até US$ 900,5 milhões com a Javelin Joint Venture (JJV), uma parceria entre a Raytheon e a Lockheed Martin, para o fornecimento de mísseis anticarro Javelin e equipamentos associados. Este acordo representa um marco histórico: o Brasil foi incluído no pacote de Vendas Militares Estrangeiras (FMS), tornando-se o primeiro país da América do Sul a adquirir o sistema.

A Tunísia, também contemplada, é a primeira nação do Norte da África a integrar o grupo de operadores.O contrato segue o modelo indefinite-delivery, indefinite-quantity (IDIQ), inicialmente firmado em maio de 2023, e fortalece a capacidade da JJV de atender à crescente demanda global. Para aumentar a produção, novas ferramentas e equipamentos de teste já estão sendo incorporados às linhas industriais.

“O Javelin continua sendo o sistema anticarro mais eficaz e comprovado em combate do mundo”, afirmou Brian Burton, vice-presidente de Precision Fires and Maneuver da Raytheon. “Estamos trabalhando de perto com o Exército dos EUA e com nossos clientes internacionais, investindo em nossas instalações para atender à demanda global.”

Além do Brasil e da Tunísia, o contrato inclui pedidos de aliados da OTAN, como Estônia e Bulgária, e da Austrália, destacando a relevância do sistema também no Indo-Pacífico. Atualmente, mais de 25 países, em todos os continentes exceto a Antártida, utilizam o Javelin.Rich Liccion, vice-presidente da JJV e diretor do programa Javelin na Lockheed Martin, destacou que o acordo reforça a confiança internacional no sistema: “Essa conquista demonstra a confiabilidade do Javelin e o compromisso de entregarmos uma solução crítica de defesa diante de ameaças em constante evolução.”Desde o início do programa, já foram produzidos mais de 55 mil mísseis Javelin e 12 mil unidades de lançamento reutilizáveis.

NAM EM BELÉM DO PARÁ

O maior navio de guerra da América Latina, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, atracou em Belém (PA) na última quinta-feira (25/09).

O navio está na capital paraense para a Operação Atlas, um exercício das Forças Armadas.

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