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Em alerta, Argentina, que já declarou PCC e CV organização criminosa, envia militares para fronteira com Brasil

O ministro da Defesa da Argentina, Luis Petri, determinou nesta quarta-feira (30) o deslocamento de 150 a 200 soldados para a área de Bernardo de Irigoyen, cidade fronteiriça com Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, e Barracão, no Paraná.

Argentina declarou CV e PCC como organizações terroristas, diz ministra

A confirmação por meio de fontes do Ministério da Defesa do governo Javier Milei, que indicam que efetivos de unidades locais já estão realizando mapeamento da região.

Os soldados que serão alocados em Bernardo de Irigoyen são especialistas em operações em terreno montanhoso e aptos a atuar em fronteira sem rio.A ordem de mobilização surgiu após a grande ação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes.

A Argentina elevou o nível de alerta na linha de fronteira e declarou que intensificará fiscalizações para impedir possível fuga de delinquentes para seu território.

Os militares designados para a fronteira dispõem de equipamentos modernos de proteção e comunicação, além de radares, drones e dois helicópteros de suporte.

Conforme informantes do governo Milei, o planejamento e o levantamento do terreno já tiveram início. Os militares trabalharão em conjunto com as forças de segurança federais e da província de Misiones.Os contingentes enviados a Bernardo de Irigoyen sairão de Salta, onde conduzem missões na divisa com a Bolívia. Essa área, contudo, manterá a supervisão das Forças Armadas.

Argentina declarou CV e PCC como organizações terroristas, diz ministra

A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou nesta terça-feira (28/10) que o país incluiu o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital no Registro de Pessoas e Entidades Vinculadas a Atos de Terrorismo (Repet) do país.

“A Argentina declarou essas duas organizações como narcoterroristas”, disse Bullrich em entrevista ao canal La Nación +, após a operação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro.


Segundo a ministra, há 39 brasileiros em prisões argentinas, dos quais cinco são do Comando Vermelho e “sete ou oito” do Primeiro Comando da Capital.

“Eles estão muito isolados uns dos outros para que não tenham nenhum tipo de poder”, garantiu, afirmando haver um controle “muito estrito” sobre os detentos das duas facções, identificados, segundo elas, pelas tatuagens e práticas de ritos de iniciação nas prisões.


o expediente de inclusão do PCC e do CV no registro de organizações terroristas foi publicado há cerca de um mês, mas que as facções não aparecem na relação online do Repet devido a mudanças no ministério das Relações Exteriores, que atrasaram o processo.

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