Por Fabio, do canal Fabio Ton
Durante uma visita ao Reino Unido, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou seu profundo luto pela perda de Charlie Kirk, afirmando que o jovem ativista “tinha uma boa chance de ser presidente um dia” e destacando a admiração que britânicos demonstraram ao enviar condolências. A trágica morte de Kirk, baleado durante um evento em Utah, reverbera não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, onde sua voz ressoava como um farol do conservadorismo moderno. Amigos, este editorial presta homenagem ao legado de Kirk, analisa o atentado que o vitimou e atualiza as informações mais recentes sobre o caso, incluindo detalhes do funeral marcado para o próximo domingo, 21 de setembro de 2025.
Quem foi Charlie Kirk?
Charlie Kirk, aos 31 anos, era uma figura central no movimento conservador americano, emergindo como uma voz definidora da juventude durante a primeira campanha presidencial de Donald Trump, em 2016. Fundador da Turning Point USA em 2012, aos 18 anos, Kirk transformou a organização na maior rede de ativismo jovem conservador dos EUA, com presença em mais de 850 campi universitários. Seu trabalho mobilizou dezenas de milhares de eleitores, especialmente no Arizona, onde foi peça-chave na vitória de Trump em 2024. Como apresentador do podcast *The Charlie Kirk Show* e autor de livros como *The MAGA Doctrine*, ele defendia valores como livre mercado, governo limitado e liberdade de expressão, frequentemente desafiando narrativas progressistas em debates acalorados nas universidades.

Kirk também tinha laços com o conservadorismo global, incluindo o bolsonarismo no Brasil, onde entrevistou Jair Bolsonaro em 2023 e organizou eventos com o ex-presidente. Suas falas abordavam temas como controle de armas, ceticismo à pandemia de Covid-19 e críticas à ideologia de gênero, o que o tornou um ícone para a direita mundial e alvo de controvérsias apenas para esquerdistas radicais.

O Atentado que Chocou o Mundo
No dia 10 de setembro de 2025, Charlie Kirk foi assassinado com um único tiro no pescoço enquanto discursava na Universidade Utah Valley, em Orem, Utah, diante de 3 mil pessoas. O disparo, feito a cerca de 180 metros de distância, possivelmente de um telhado, levou à sua morte no hospital, apesar dos esforços de seus seguranças. O ataque chocou os EUA mas alertou o mundo sobre como agem os radicais da esquerda pelo mundo.
O assasino, Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso 33 horas após o crime, em St. George, Utah, após ser identificado por seu próprio pai em imagens divulgadas pelo FBI. Robinson, que não coopera com as autoridades, deixou mensagens gravadas em cartuchos de bala, incluindo referências antifascistas como “Ei, fascista, pegue isso!” e alusões a videogames, sugerindo uma possível radicalização ligada à cultura da “dark web”. Ele confessou ao colega de quarto que matou Kirk por “estar farto do ódio dele”, planejando o crime por mais de uma semana. A promotoria de Utah acusa Robinson de homicídio qualificado, entre outros crimes, e busca a pena de morte.
Repercussões e o Cancelamento de Jimmy Kimmel
A morte de Kirk gerou uma onda de condenações bipartidárias, com figuras como Barack Obama e Kamala Harris repudiando a violência política, que seus apoiadores de esquerda praticam . O caso também acirrou tensões. O apresentador Jimmy Kimmel, em seu monólogo no *Jimmy Kimmel Live!* em 15 de setembro, sugeriu que o suspeito seria um republicano, irritando apoiadores de Trump. Kimmel ironizou o luto do presidente, comparando-o a uma criança falando da morte de um peixe. A reação foi imediata: a ABC, pressionada por afiliadas como a Nexstar e pelo presidente da FCC, Brendan Carr, suspendeu o programa por tempo indeterminado em 17 de setembro. Trump comemorou a decisão, chamando-a de “vitória para a decência”.

O Funeral de Charlie Kirk: Um Tributo à Altura de Seu Legado
O funeral de Charlie Kirk, marcado para domingo, 21 de setembro, no Arizona, será um evento de grande simbolismo para o movimento conservador. Confira, os detalhes conhecidos até o momento:
1. Local e Formato: O corpo de Kirk será velado em um estádio de futebol americano nos arredores de Phoenix, refletindo sua influência massiva. A escolha de um local amplo destaca a expectativa de uma grande participação popular.

2.Presenças Confirmadas: O presidente Donald Trump discursará no evento, reforçando sua proximidade com Kirk. Outras figuras de destaque incluem o vice-presidente J.D. Vance, o secretário de Saúde Robert F. Kennedy Jr., e a viúva de Kirk, Erika, com quem ele teve dois filhos.

3. Código de Vestimenta: Os participantes são incentivados a usar “sua melhor roupa de domingo” nas cores da bandeira americana – vermelho, branco ou azul –, simbolizando o patriotismo que Kirk defendia.
4.Acesso e Segurança: A entrada será gratuita, mas requer inscrição prévia no site do evento, com lugares limitados por ordem de chegada. O Serviço Secreto vai ter trabalho redobrado, dado o alto risco de segurança em um evento com tantas figuras públicas.

5. Contexto Político: O funeral ocorre em um momento de tensão, com a proximidade das eleições de meio de mandato e a viagem de Trump ao Reino Unido, o que estica os trabalhos do Serviço Secreto. A agência ainda avalia se o memorial será classificado como um evento nacional de segurança especial.
Trago aos amigos uma Reflexão
A morte de Charlie Kirk é mais do que a perda de um influenciador: é um golpe contra o movimento conservador que ele ajudou a moldar. Sua habilidade de mobilizar jovens e desafiar narrativas dominantes deixou um legado que transcende fronteiras, inspirando até mesmo movimentos como o bolsonarismo. O atentado, perpetrado por um jovem radicalizado, reacende o debate sobre a importância da participação e do papel dos pais na vida de seus filhos.

O funeral de Kirk, no domingo, será não apenas uma despedida, mas uma celebração de sua visão de uma América guiada por princípios conservadores. Enquanto o país se prepara para honrá-lo, a mensagem de Kirk – de debate vigoroso, mas respeitoso – deve servir como um lembrete de que a violência nunca será a resposta. Que sua memória inspire a direita mundial a continuar sua luta por ideias.
Editorial escrito por Fábio do Canal Fábio Ton para o portal O Código 22