As forças armadas dos EUA prepararam opções para uma possível intervenção na Nigéria depois que o presidente Donald Trump ordenou medidas para proteger os cristãos de ataques direcionados por grupos terroristas.
Na Nigéria, a segurança é ameaçada por uma combinação de grupos terroristas, incluindo o Boko Haram e o ISWAP, bem como gangues armadas, milícias étnicas como o Povo Indígena de Biafra (IPOB) e conflitos entre pastores e agricultores, muitas vezes enraizados em tensões econômicas e sociais.
“O cristianismo enfrenta uma ameaça existencial na Nigéria. Os Estados Unidos não podem ficar de braços cruzados enquanto tais atrocidades acontecem lá e em inúmeros outros países. Estamos prontos, dispostos e aptos a salvar nossa grande população cristã ao redor do mundo!”
Assista:
Segundo o Armed Conflict Location and Event Data Project (ACLED), com sede nos EUA, ocorreram 1.923 ataques contra alvos civis na Nigéria este ano, dos quais apenas 50 estão diretamente ligados à identidade cristã.
Trump enviou um aviso forte ao governo nigeriano: “Podemos muito bem invadir esse agora país desgraçado com armas em punho (para proteger os cristãos)!”
Assista:
Autoridades de defesa dos EUA disseram que o Comando dos EUA para a África (AFRICOM) elaborou três planos de escalada para a Nigéria, incluindo opções leves, médias e pesadas, e os submeteu ao Estado-Maior Conjunto no Pentágono, informou o The New York Times na quarta-feira.
A Casa Branca postou a mensagem de Trump a Nigeria:

O último desenvolvimento ocorreu depois que Trump escreveu em sua plataforma Truth Social, no sábado, que se o governo nigeriano “continuar permitindo o assassinato de cristãos”, Washington cortaria imediatamente toda a ajuda.
Trump disse que os EUA poderiam “invadir aquele país agora desonrado, ‘com armas em punho'”, e ordenou ao Pentágono que “se preparasse para uma possível ação”.
Segundo as autoridades, a opção mais leve envolveria operações “com apoio de parceiros”, com as forças armadas e o Departamento de Estado dos EUA apoiando as forças nigerianas contra o Boko Haram e outros grupos militantes.
A opção intermediária prevê ataques com drones contra acampamentos e comboios de militantes, embora as forças americanas não tenham mais bases próximas no vizinho Níger e enfrentariam desafios logísticos e diplomáticos.
A opção mais robusta envolveria o envio de um grupo de porta-aviões e recursos de ataque de longo alcance, mas autoridades afirmaram que tal medida não é atualmente uma prioridade de segurança nacional dos EUA.


















