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Oposição reage a decisão de Motta e pressiona por Eduardo como líder da minoria

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que irá contestar a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que tenta impedir o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de assumir a liderança da minoria de forma remota. Segundo o líder do PL, a escolha de Eduardo para o cargo havia sido previamente acordada com o presidente da Casa.

Veja o que disse HUGO MOTTA:



Agora, a oposição está elaborando um recurso para apresentar à Mesa Diretora da Câmara, solicitando que a situação de Eduardo seja reavaliada coletivamente.

“Para nomear Eduardo, alinhei com presidente Hugo Motta. Ele [Hugo] disse que era direito meu e, depois, sofreu pressão externa corporis. Ontem me ligou para dizer que não poderia cumprir com Eduardo. Não vou abrir mão e vou recorrer à Mesa”, disse.

Pressão Nele: Motta não quer Eduardo Bolsonaro como líder da Minoria

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou a nomeação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para o cargo de líder da Minoria.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da Casa nesta terça-feira (23), sete dias após a oposição divulgar o nome do parlamentar para a função. De acordo com o despacho de Motta, existe uma “incompatibilidade” para que Eduardo ocupe o cargo, já que ele se encontra fora do Brasil.

No documento que rejeitou a indicação de Eduardo, Motta afirmou que “não obstante ser o exercício do mandato inerentemente presencial, a função de líder o é com ainda maior intensidade” e enumerou tarefas que, segundo ele, demandam a presença física do líder da Minoria, como orientar bancadas no Plenário e utilizar o tempo de liderança em debates.

“A ausência física do parlamentar do país o impede de exercer prerrogativas e deveres essenciais à Liderança, tornando seu exercício meramente simbólico e em desacordo com as normas regimentais”, declarou o presidente da Câmara.

O objetivo da ação de Motta é tentar cassar o mandato de Bolsonaro, mas a oposição vai reagir contra a investida do presidente da Câmara dos Deputados

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