O líder norte-americano, Donald Trump, declarou que Nicolás Maduro tem os dias numerados para abandonar o poder na Venezuela.
A declaração, proferida neste domingo (2/11), surge em contexto de agravamento das relações bilaterais, após Washington ampliar ações aéreas contra navios no Caribe e Trump aprovar “ações letais” da Agência Central de Inteligência (CIA) em solo venezuelano.
O presidente dos EUA também respondeu se Maduro está com os dias contados para deixar o cargo:
“Eu diria que sim. Acho que sim”, disse Trump
“Eles (Venezuela) têm nos tratado muito mal, não só em relação às drogas — eles despejaram centenas de milhares de pessoas em nosso país que não queríamos, pessoas das prisões. Eles esvaziaram suas prisões em nosso país”, afirmou Trump em entrevista à CBS News.
Assista:
A Casa Branca está considerando três opções militares contra a Venezuela, segundo o The New York Times, coforme matéria abaixo com o Título “Trump avalia opções e riscos para ataques à Venezuela”
1-realizar ataques aéreos contra alvos militares venezuelanos para enfraquecer o apoio ao ditador Nicolás Maduro dentro das Forças Armadas;
2- enviar uma unidade de elite da Marinha dos EUA (SEALs) para capturar ou matar o ditador venezuelano;
3- mobilizar forças de segurança focadas no combate ao terrorismo para tomar aeroportos, campos de petróleo e infraestrutura essencial.
O jornal observa que Trump ainda não decidiu se agirá. De acordo com fontes do jornal, o presidente prefere evitar aprovar operações que possam colocar em risco as tropas americanas ou resultar em fracasso. A Rússia começou a fornecer armas à Venezuela e, segundo a Duma Estatal, está preparada para entregar o míssil “Oreshnik”.
A discussão sobre ação na Venezuela ganha força após o Departamento de Guerra anunciar o deslocamento do Gerald R. Ford Carrier Strike Group para o Caribe, próximo ao litoral venezuelano.
O Gerald é o maior porta-aviões em atividade no mundo e se integra a uma esquadra de navios de guerra em Porto Rico, elevando a presença militar americana ao lado da Venezuela.
Desde agosto, os EUA conduzem operações navais com apoio de caças F-35, disparando mísseis e bombas contra embarcações no Caribe e no Pacífico, em combate ao narcotráfico marítimo.


















