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Trump planeja ataques terrestres na Venezuela e Colômbia em breve, garante senador americano

O senador republicano Lindsey Graham, fiel apoiador de Donald Trump, revelou que o líder da Casa Branca deve notificar em curto prazo os legisladores americanos sobre potenciais ações terrestres na Venezuela e na Colômbia.

Durante aparição no programa Face the Nation, da emissora CBS, o congressista expôs que a hipótese de incursões diretas no combate ao narcotráfico surgiu em diálogo com o próprio Trump. O presidente comunicaria os detalhes aos membros do Congresso ao regressar de viagem pela Ásia.

O parlamentar do Partido Republicano confirmou a indagação sobre se o governo federal prepara ofensivas em solo após mais de 30 dias de missões contra o contrabando de entorpecentes no Caribe, adjacente à costa venezuelana, e, mais recentemente, no Pacífico, nas proximidades da Colômbia.

‘Haverá um briefing no Congresso sobre a possível expansão do mar para a terra. Apoio essa ideia. Ele tem toda a autoridade do mundo. Isso não é assassinato. Isso é proteger os Estados Unidos de serem envenenados por narcoterroristas da Venezuela e da Colômbia’, disse o senador.

As Forças Armadas americanas registraram a destruição de ao menos 10 embarcações, com aproximadamente 43 mortes , desde o lançamento das ofensivas pelo mandato Trump no começo de setembro.A administração Trump reforçou que tais intervenções salvaguardam os cidadãos dos EUA contra o avanço de substâncias ilícitas para o território nacional.

O chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, estaria ponderando a opção de bombardear complexos de fabricação de cocaína e caminhos utilizados pelo crime organizado para o escoamento de drogas no interior da Venezuela, de acordo com relatos de três fontes oficiais dos EUA à rede CNN.

Essa iniciativa, ainda pendente de aprovação final, surge em contexto de crescente atrito nas cercanias do Caribe.Ao mesmo tempo, os EUA divulgaram o posicionamento de uma frota de assalto marítimo, que abrange o maior navio-aeródromo global, em mar territorial sul-americano, logo após sinalizarem o arranque de exercícios conjuntos com Trinidad e Tobago, nação insular caribenha contígua à orla venezuelana.

O navio-aeródromo tem capacidade para embarcar cinco mil militares e 90 aeronaves de caça e rotores, ampliando a substancial implantação bélica dos EUA na área, que já conta com múltiplos encouraçados, aviões de interceptação e helicópteros dedicados a missões especiais.O avanço dessa imponente esquadra naval sinaliza um dos picos de confronto, no bojo de uma ofensiva que inclui a submersão de lanchas presumidamente ligadas a traficantes em alto-mar, próximos à Venezuela e à Colômbia.

Fontes consultadas pela CNN indicaram que o reforço de contingentes dos EUA atende tanto a ações marítimas contra naves sob suspeita quanto a preparar alternativas para Trump, na eventualidade de ele decidir por incursões terrestres. Recorda-se que o mandatário também liberou a Agência Central de Inteligência para missões clandestinas na Venezuela.Conforme mais duas autoridades dos EUA, diversas sugestões foram submetidas ao presidente, com a coordenação em curso entre órgãos estatais, priorizando no momento a interceptação de carregamentos que passariam pela Venezuela.

A esquadra naval americana já neutralizou 10 embarcações desde o início da cruzada contra lanchas vinculadas ao tráfico, culminando em 46 falecimentos.A sede executiva sustenta que executa uma campanha contra o comércio transnacional de drogas.

Além de Nicolás Maduro, o opositor mais veemente às manobras dos EUA na zona é o chefe de Estado colombiano Gustavo Petro.

As autoridades americanas impuseram penalidades contra Petro, incriminando-o de conivência com o contrabando de entorpecentes, sem exibir evidências.Medidas punitivas do Departamento do Tesouro dos EUA também recaíram sobre um dos herdeiros de Petro, a consorte presidencial e o titular da pasta do Interior, vedando-lhes transações com firmas ou indivíduos americanos e passíveis de congelamento de bens no exterior.

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